Solidão
A solidão entrou em mim, como um vírus mortal
Abateu-me como seu personagem principal
Todos os dias ela tece a minha desconstrução a minha desumanidade
Decomponho-me como ferrugem sob o aço, sem negociar a minha redenção
Na manhã opaca e lúcida do dia fumega um frágil sol circunscrito de isolação.
Pouco a pouco esqueço-me de quem sou, o silêncio me faz companhia, e a tentação
Não me leva a nada, não me seduz, não me conduz…
Se me fosse dado a escolher, eu voaria.
Eis tudo
Janaina Cruz
Solidão,solidão,solidão(...)Estamos sempre sós,não tem pra onde correr.Sorria e aproveite cada felicidade momentânea.Ainda que consiga voar,estará sozinha novamente.Belo poema mamãe ;)
ResponderExcluirA solidão se alimentou de minha alma
ResponderExcluirE me transformou em uma triste calma...
Adorei seu Blog e este post...
Cada um reage de forma diferente..
ResponderExcluirPenso que esses estados "desagradá
veis" contenham revelações que lu-
tamos prá não vê-las . . .