Caleidoscópio de cores que riem ao misturar-se, doces dentes, afiados dentes que despem lenta e profundamente a carne.
Subliminar astrologia apontando dias bons entre os recados gravados e os quadros abismais esquadrinhando o novo voou.
A utopia criou e matou os dragões que a poesia despertou, talhando-os a cegas navalhas, plangiam sois miúdos, plangiam chuvas nos ciprestes.
Enquanto eu preferia estar ali, ao lado da folha rabiscada, interrogada, alimentando ajustes e desajustes.
Eu a menina de mãos de vidro imune ao aprisionamento dos labirintos, porque, perder-se em labirintos é a coisa que mais gosto.
Janaina Cruz
Dilatação é o meu segundo livro de poesias, a mistura de todas as poesias de vida gestando querendo dar a luz a dias mais belos.
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Peço perdão aos amigos por tanta ausência, logo, logo estarei visitando todos vocês.