Ao redor dos lábios havia um veneno encantador, não matava, mas entorpecia.
Ela vivia ao redor dos bares, oferecendo beijos de whisky aos sonhadores, devorava seus silêncios, seus odores, e mastigava-os como chicletes, presos entre o
s dentes, descobriam o peso faminto da dor e da coragem de amar, a beleza que entra pelos olhos, pelos ouvidos e pelos poros.
Era um dia sulfuroso e ela sempre queria mais.
Ria, como a lâmina ri ao provocar a cisão.
Janaina Cruz
Me lembrou a historia da bela cigana Carmem... ela vivia assim e dizia que uma cigana pode entregar o seu corpo, mas nunca o seu coraçao, pois quando isso acontecesse ela estaria condenada a morte...e o que ela acreditava, se cumpriu na vida de Carmem...
ResponderExcluirO texto me lembrou essa historia muito difundida entre nos ciganos...
Adoro histórias ciganas Frida, a sensualidade das histórias e lendas...
ExcluirOlá Janaina!
ResponderExcluirBelo poema. E é pelo que aqui escreve e inspira que lhe atribuí hoje o Selo Versatile Blogger. Veja no meu blog.
Um abraço,
Elisabete
Eba!!! Brigada Elisa, vou buscar o presente.
ExcluirMuito belo, Janaina!
ResponderExcluirAdorei.
Dulce, obrigada minha flor...
ExcluirOlá.
ResponderExcluirMuito bom... gostei do texto.
Meus parabéns e uma boa tarde.
;D
Obrigada pela visita meu querido, volte sempre!
ExcluirMinha querida
ResponderExcluirMuito belo e muito forte este poema que adorei...simplesmente MARAVILHOSO.
Beijinho com carinho
Sonhadora
Tu me encantas Rosa, teu perfume fica em minha alma, sempre!!!
ExcluirMuito bom.
ResponderExcluirFlores.
Obrigada Vanessa :]
ExcluirLindo texto, preciso, cirúrgico, profundo e eficaz!
ResponderExcluirAbraços, Janaína!
Obrigada pela visita Expedito, e o carinho do comentário, espero vê-lo sempre por aqui.
ResponderExcluirObrigada Ricardo :]
ResponderExcluirGostei muito deste post, em poucas palavras ficam tristeza, sensualidade, solidão... e não eram precisas mais palavras para dizer estas tão bem!
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