sexta-feira, 16 de março de 2012

Calopteryx splendens


Sensitivamente já percebia a musicalidade de tua pele,
Talvez fosse isso que me humanizasse,
Confesso que sem perceber sentia falta do futuro,
E sofria como numa leitura que precisa ser interrompida.

Nas palmas das mãos, nunca consegui ler as linhas
De noite na janela, imaginava as pedras na lua,
O gozo e a ardência das estrelas principiantes.

Tua música tocando ao longe, 
Enquanto eu dormia em camas frias
O amor reverberava
Até nas coisas não ditas

Queria-te em Kama Sutra
Eu não sou santa,
Eu não sou pouca.

Jana Cruz

4 comentários:

  1. Olá, menina,

    além de ler o poema, fiquei a ver a forma sensual em que ele foi programado...muito criativo!

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  2. Hoje e para sempre nos temos, e juntos compomos a canção do nosso amor, canção essa, que a cada dia, e para todos os dias acrescentamos novas belas frases e melodias. eu te amooooooooooo!!!

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  3. Um poema lindo de uma mulher inteira que sabe ser mulher!
    Lindo...
    Beijos,

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