A pequena lâmpada brinca de ser sol
Muitas mariposas dançam ao seu redor
Desfrutando de uma efêmera felicidade
Excitadas pela claridade
Prendem-se ao presente ambivalente
E o futuro trágico.
A manhã que nunca chega
E exaustas de buscá-la
Rendem-se a emboscada da luz
E quando não saem machucadas
Queimadas perdem a vida
Ainda olham para trás
Mas a vida já passou...
Janaina Cruz
Parece uma cena da casa onde morei em minha adolescência!
ResponderExcluirAbraço,
Araceli
www.pedradosertao.blogspot.com
Única recordação que tenho da minha cidade natal, de onde saí lá pelos meus quatro anos de idade: uma lâmpada de poste acesa e muitas mariposas em volta. Não sabia ainda que se morre de luz!
ResponderExcluirBeijos,
Estou certo de que a fatalidade toda está em a luz ser falsa. Isto inevitavelmente leva à perda da vida... Como sempre, encantam-me teus versos!
ResponderExcluirOlá minha flor, obrigada pela visita, amei, volte ,bjus tere.
ResponderExcluirA vida é impiedosamente curta!
ResponderExcluirRealmente muitos perdem suas vidas em busca de uma luz
ResponderExcluirartificial...Há uma luz verdadeira que não se vê com os olhos físicos. "Eu sou a luz do mundo quem me segue jamais
andará em trevas" só podemos enxergar com os olhos dá fé.
Janaina parabéns pelos versos... Amiga de letras muita
paz para você e os seus.
Bela obra, muito criativa!
ResponderExcluirGrande abraço e sucesso!
obrigada, Janaina. seu blog também é muito bonito!
ResponderExcluirbeijos