Ah, mas era muito tarde,
O relógio havia me enganado mais uma vez,
A culpa era mesmo minha, vivia deixando tudo pra depois
O conserto do relógio inclusive.
Pela pequena fresta aberta na porta
Vi luzes e silhuetas,
Talvez fosse você
O mesmo corpo longilíneo,
Os cabelos curtos no mesmo corte,
Mas o andar mais cansado do que de costume,
Talvez mordesse os lábios na tentativa de disfarçar o humor,
Talvez quisesse arrancar a minha alma a dentadas...
Dei meia volta, meus passos ecoavam pela rua,
Rua tão acostumada aos passos meus que não era difícil identificar as erosões causadas por minhas idas e vindas.
Sob este mesmo cenário eu a esperei tantas vezes
Olhos pregados no relógio que sempre me enganou,
Mas a culpa era minha, pois teimava em deixar tudo pra depois
Inclusive o adeus...
O relógio havia me enganado mais uma vez,
A culpa era mesmo minha, vivia deixando tudo pra depois
O conserto do relógio inclusive.
Pela pequena fresta aberta na porta
Vi luzes e silhuetas,
Talvez fosse você
O mesmo corpo longilíneo,
Os cabelos curtos no mesmo corte,
Mas o andar mais cansado do que de costume,
Talvez mordesse os lábios na tentativa de disfarçar o humor,
Talvez quisesse arrancar a minha alma a dentadas...
Dei meia volta, meus passos ecoavam pela rua,
Rua tão acostumada aos passos meus que não era difícil identificar as erosões causadas por minhas idas e vindas.
Sob este mesmo cenário eu a esperei tantas vezes
Olhos pregados no relógio que sempre me enganou,
Mas a culpa era minha, pois teimava em deixar tudo pra depois
Inclusive o adeus...
Janaina Cruz
Quanto sentimento e reflexão, querida amiga!
ResponderExcluirMais uma obra grandiosa, rica em seus detalhes!
Também sinto um grande prazer em te ler!
Grande abraço, sucesso, ótima semana e grato pela visita!
Lindas e expressivas palavras. Bela noite e parabéns pelo blog.
ResponderExcluirUau, que intensidade demonstrada em poucas linhas. Adorei!
ResponderExcluirOlá.
ResponderExcluirE por vezes, nos pegamos adiando o inevitável... nos agarrando à migalhas de sentimentos e recordações... postergando um adeus talvez inevitável. A gente sabe que não vai conseguir, mas tenta mesmo assim.
Parabéns pelo belo e intenso texto.
Meus parabéns e uma boa noite/dia.
;D
É, por vezes muito difícil, dizer adeus.
ResponderExcluirDesejo que a amiga se encontre bem.
Bj.
Irene Alves
Mais vale se entregar ao agora.
ResponderExcluirCadinho RocO
Oi Janaína! Como está?
ResponderExcluirEm cada poema, colocamos um pouco de nós. Cada frase retrata uma saudade ou uma esperança. Belo!
Abraço!
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