O que ficou dentro quer sair na escrita vermelha
Quer abandonar o corpo seguir...
Já não alimenta órgãos vitais,
Zumbi insuportavelmente silfídeo.
As palavras quase nada transmitem
Se não estiverem banhadas em sangue.
Descasco as feridas, pouco importa se vão doer
Deixá-la quieta é fingir que tudo tende a passar
Mas sei que não passar...
Arranho a garganta no grito
É inútil...
Insuportáveis músculos sustentando uma vida que passou.
A vida inabitável...
Insana poesia escrita a sangue, coagulando em círculos
Esféricas blasfêmias da carne apodrecida.
Abrem-se os caminhos do desequilíbrio libidinoso
Mas estou muito cansada...
Os sonhos são inférteis
O coração está vazio
O sangue fluindo da pele, como um rio que vai embora, pra onde, eu não sei...
Janaina Cruz
Amiga Janaína, passando por aqui para apreciar tua poética e para deixar o meu abraço.
ResponderExcluirMinha querida
ResponderExcluirPor vezes há muros que nos cortam os passos...caminhos que nos ferem os pés...como sempre adoro ler-te.
Um beijinho com carinho
Sonhadora
Adorei teu poema.
ResponderExcluirGostaria de ter tido escrito,rsrsrs
Bom que você escreveu.
Palmas, muitas palmas!!!!!
Beijos!
E como palavras tem forças...
ResponderExcluirVc sempre encantando!!
beijo grande!
Gostava de ser eu a escrever esse poema:)!
ResponderExcluirBjo
E o sangue... nao para de sair...
ResponderExcluirGostei muito do teu canto, onde a poesia é rainha!Vou voltar para lhe prestar vassalagem, por ela eu curvo-me, por ela eu me deixo conduzir...
ResponderExcluirbeijo
(obrigada pela tua visita no meu blog e pelo comentário)
Ártemis
Oi amiga, belo poema... forte!
ResponderExcluirBjinhos e um ótimo fim de semana pra vc também!!! XD
A cor rubra do grito preso na garganta.
ResponderExcluirLídia
O poema do teu desencanto?
ResponderExcluirMas as tuas palavras, sejam de sangue ou não, sempre me encantam.
Beijo, querida amiga.
Meu amor é questão de tempo, apesar que nesse Pais as artes só tem saída no aeroporto internacional, ainda confio que o seu livro terá uma boa repercussão. Do jeito que tu escrevi as suas palavras sangram mais da sua alma, do que o teu próprio sangue, poderia sangrar do teu corpo. eu te amo muitooo!!!
ResponderExcluirIntenso, belo. De muita personalidade. Obrigada Janaina pela visita e comentário deixado em meu blog. Tb adorei tudo por aqui. Te sigo. Bjssss
ResponderExcluirNão sei se certamente, ou quão frequentemente, mas sei para onde flui;
ResponderExcluirvai com gosto de mel
flui com jeito de céu
com destino ao papel.
Olá.
ResponderExcluirNossa... que texto, heim?
Um texto forte... enigmático... gostei!!!
Meus parabéns e uma boa tarde.
;D
passando para desejar um óptimo fim de semana!
ResponderExcluirBjo
Esse sangue vai formar um mar vermelho, poetisa. É lá onde tem peixes vermelhos e um coral coralino. Do Rio Vermelho. Tem um píer onde an(cora) a tristeza que não será bem recebida pela alegria que flui desse teu versejar. Ficou lindoooooo. LEANDRODERECIFE.
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