Naquele lugar estava amalgamada sua alma.
O chão rachado sem nenhuma flor,
Só espinhos agudos embalando a rudeza
De um verão infindável.
Os pássaros partiram
Mas ele estava lá,
Cutias e preás,
Mas ele continuava por lá,
Os anjos sumiram,
E ele sempre lá,
Preso aquele chão sem folhas,
Sem vida, avizinhado ao sol que quase nunca se põem.
E põe a vela entre os santos
E põem o rosário entre as mãos
E põem a vida a espera de algo novo...
Algum vento surdo que mova os lençóis que torram nos varais,
Que lhe traga os gritos de crianças brincando ao longe,
E aquele perfume que nunca mais lhe saiu da cabeça.
Janaina Cruz
Tao intenso, tao forte... poema lindo...
ResponderExcluirBeijos...
Olá amiga, já tinha saudades suas.
ResponderExcluirA sua poesia é muito boa. Eu gosto sempre do que leio.
Desejo que esteja bem.
Beijinhos
Irene Alves
Lindo poema, Janaina. Um abração. Tenhas uma linda tarde, uma linda noite, uma linda semana.
ResponderExcluirTão lindo,janaína!!Adorei! bjs do aeroporto, esperando o voo pra voltar pra casa da praia.Pena, acabou! chica
ResponderExcluirIntensa, reflexiva, rica poeticamente! Suas obras cada vez melhores, mais inspiradas e inspiradoras!
ResponderExcluirGrande abraço amiga, sucesso e grato pela visita!
Um poema bem dito...
ResponderExcluirGostei, é forte. Excelente.
Tem uma boa semana, querida amiga Janaina.
Beijo.
Oi Janaína! Como está?
ResponderExcluirA intensidade de suas palavras me fez pensar na espera milagrosa da chuva que molha a terra e traz vida e esperança nova. Maravilhoso!
Abraço!