
Abandonou aquela antiga expressão de sonhador risonho e lírico.
Pintou no rosto uma boca triste.
Quem sabe assim não estaria agora livre?
Tantas vezes a canção da vida lhe feriu os tímpanos, os sorrisos, os sussurros, até mesmo o amor...
Queria apenas paz! Chegou a dizer isso aos seus amigos.
A paz transformada em borboletas de papel, azuis, vermelhas, amarelas, todas chegariam até o céu. Anelava -lhes entre os dedos, emprestava -lhes ao vento amigo, antigo... Tão antigo quanto os nomes e telefones.