
Desculpem-me amigos, desculpem-me
Perdoem-me toda ausência e silencio
As vezes o tempo nos impõe coisas assim
As vezes nos impõem desalento
As vezes nos entorpece
As vezes é só dor...
Tenho com vocês um elo inquebrável
Me farei presente seja como for
Acontece que esse momento
É tempo de deixar silenciosa a minha poesia.
Pelo menos por aqui
Sussurrei algo, e voltarei, não sei bem quando
Nem onde, nem o porque
O que sei é que vejo-me no espelho como uma fotografia gasta
A poesia me enganou, ou eu resolvi me enganar
O engano me trouxe chama e calma
Coisas que carrego entre os dentes
Estarei aberta, esperando o voltar da poesia
Janaina Cruz
( Um abraço a todos )