Arestas vermelhas
Em meio ao sol girando
Em teus cabelos.
A poesia a alimentar-lhe
A alma, esposa lírica da beleza.
O mar estende-se a teus pés,
Para saldar a poesia
Que ninas em tuas mãos,
Na guarda sublime de teus cuidados.
Se tu, tocas docemente a poesia,
Com tuas digitais de deusa,
Há de brilhar um sol em cada retina.
Abres a poesia como pétalas,
Como o vento a juntar
Palavras perdidas.
Janaina cruz